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Antes de sermos mães, o nosso
senso comum nos leva a afirmar e julgar tantas coisas quando o assunto é
“filhos”, talvez, por não querermos errar e não sentirmos na pele o nosso
próprio “eu” errando ou pra não agir como alguma outra mãe agiu e julgamos como
algo errado (sabem aquelas nossas afirmações “isso não vou fazer com meu
filho (a), vou fazer diferente” ?... é bem assim!). É aquela famosa tendência de
afirmar algo quando ainda não se tem vivido certa experiência, ou seja, ainda
não se tem filhos. Afinal, nenhuma mãe quer errar na educação dos filhos e maternidade
e culpa são itens que parecem caminhar ali, lado a lado. O detalhe é saber
equilibrar isso pra que a tal da culpa não se sobressaia e o maternar flua
positivamente, mesmo com as adversidades da vida.
Antes mesmo de ter nossos filhos
nos braços, temos teorias (prontas) pra quase tudo: parto, sono, amamentação,
brincar, etc., e, claro, com a educação. Tendemos a achar que não vivenciaremos
algo que a maioria vivencia, ou pelo menos, queremos postergar ou nem vivenciar
situações de birras, conflitos entre irmãos, alguns aspectos de comportamento e
tantas coisas que, sim, a maioria das famílias com filhos, vivencia! Claro que
muitos preferem nem comentar, pois afinal, contar as dificuldades que se tem
com filhos não é fácil, seja por achar desnecessário ou não se sentir
confortável em falar sobre/ ou pedir ajuda (se necessário) / ou é melhor mostrar
fotos como em famílias de comercial de margarina e transmitir aos demais aquilo
que dizem e soa como “a grama do vizinho é sempre mais verdinha” rsrs.
As teorias do universo materno são
aquelas que nós mesmas criamos ou escutamos sem tanto embasamento e, na maioria
das vezes, antes mesmo de exercermos a função materna, nos fazem ter aquelas
frases prontas e fáceis de serem ditas como: “meu filho não vai fazer isso ou
aquilo”, “meu filho só vai tomar suco natural e ter uma alimentação saudável”,
“aqui é só leite materno, nada de fórmulas”, “aaah, se fosse meu filho, eu não
deixava mesmo fazer isso”, (esta última frase é a que parece ser dita com tanta
convicção que a criança não irá nunca fazer birras e dá até vontade de
desvendar qual o segredo que será usado nessa fase :) ). Mas, na experiência do dia a dia, alguns conceitos sobre criação e educação podem até mudar e, cabe a nós, pais, sabermos como lidar melhor com algumas fases. Nesses momentos, as teorias "prontas" acabam não favorecendo tanto.
Ainda há aquelas teorias que
chegam até nós indicando que não devemos, por exemplo, “dar colo ao bebê”, “não
pode dar chupeta”, “não pode isso nem pode aquilo”. Será, mesmo? Tudo tem seu
objetivo e, assim como tudo na vida, tem seu ponto de equilíbrio e cada família
sabe de suas reais necessidades e maneiras na hora de educar e criar filhos. Uma
ressalva faço ao amor e dedicação ao guiar nossos filhos que, certamente, trará
benefícios positivos e resultará em pessoas saudáveis e seguras e, isso sim, é
uma teoria pronta que é eficaz e vale a pena!
A realidade é que falar é fácil,
o ponto principal é saber como iremos nos sair diante de algumas situações que
passamos juntos com nossos filhos. Quando algo ocorre e sai mais de nosso
controle, aí vemos que nada adianta ter teorias prontas, pois filhos não chegam
com manual de instrução, não há fórmulas que funcionem igualmente para todas as
crianças. Claro que nos dedicamos para oferecer o melhor sempre aos filhos, mas
em dias de muita correria, flexibilizar certas atitudes nossas não é errado. Eu
mesma venho trabalhando muito esse ponto em mim, quero tornar a “flexibilidade”
uma das palavras-chaves para melhor lidar com algumas situações e garanto que
favorece para muitas situações do dia a dia.
É interessante que tenhamos
disposição para mudar positivamente algo e, cada vez mais, vamos tentando
desenvolver nossos talentos maternos e paternos (se é que se pode dizer que
isso é um talento rsrs), pois nem sempre é possível se restringir às teorias
que criamos e escutamos, afinal, na prática e, com nossas necessidades, é que o
instinto materno floresce e resplandece.
E você? Já teve ou escutou alguma
teoria pronta na maternidade?
Abraços,
Larissa Andrade.
Oi!!
ResponderExcluirNossa, o que não falta é gente pra dar palpite sem ter filhos né! "Meu filho não vai fazer birra" ou "já não deveria ter tirado as fraldas dele" ou "ele já deveria estar falando, deve ter algum problema"...
Mas a gente dá conta dos comentários né... Acostuma... rsrsrs
Beijos!
mamaedocura.blogspot.com.br
Oi Gica,
ExcluirQuando o assunto é filho, há tanta afirmação disso e daquilo. Acredito que não é possível afirmar tanta coisa quando, na vivência dos dias, muita coisa muda e acontece de uma maneira que talvez nem imaginávamos, né? :)
Bjos,
Larissa Andrade.
Exatamente isso, amiga! Falar é fácil, né? Mas quando a realidade chega, é que temos que descobrir como serão nossas atitudes. No meu caso, eu descobri o tal livro "Nana neném" e decidi que usaria dessa tática quando tivesse meus filhos, e até via com maus olhos quem conhecia e não seguia... quando eles chegaram, mudei totalmente de opinião e fui buscar uma outra alternativa. Não adianta, só sabe o que é ser mãe quando se vira mãe!!
ResponderExcluirUm beijo!
www.mamaeaprendiz.com
Oi Dani,
ExcluirA realidade é bem diferente e, nessas horas, vemos o quanto o nosso "achismo" de como serão as coisas, nos mostra ao contrário. O melhor de tudo é que temos a capacidade de nos adaptar à novas situações, né?! rsrs
Bjos,
Larissa Andrade.