Show Palavra Cantada em Manaus



Domingo passado fomos prestigiar Palavra Cantada - Show Especial de 20 anos, aqui em Manaus. Ainda que o foco fosse garantir a diversão de Milena para conhecê-los de perto e curtir as músicas, posso afirmar que, por aqui, toda família se divertiu. =)

O estilo e as canções deles encantam não somente as crianças, mas aos pais também.

O show é ótimo! Vale a pena conferir quando tiver show deles aí em sua cidade. Particularmente, o que acredito ser o diferencial deles é que, além de Sandra e Paulo (Sandreca e Pauleco), os demais integrantes também cantam, tocam os instrumentos e dançam. Muito bom!

Vou deixar aqui o endereço do site deles: http://palavracantada.com.br/ . Lá, também têm os links das redes sociais que eles estão presentes, inclusive, eles postam as datas de shows em vários lugares, clipes e outros conteúdos. 

Tudo bem que o show ocorreu no domingo passado e só hoje estou postando rsrs, mas quero compartilhar com vocês algumas imagens:


  



Abraços,

Larissa Andrade.

Chega de rótulos!

Imagem retirada daqui
Nesta etapa escolar que vivenciamos por aqui, consigo me deparar com uma fase rica, cheia de descobertas e experiências “inesperadas”, algumas até difíceis, mas que, certamente, ficarão para sempre em nossas recordações. No entanto, algo me chama muita atenção quando se trata do aprendizado e, em especial, do comportamento da criança nessa fase, ou melhor, o modo como as pessoas “avaliam”, pelo senso comum, o comportamento infantil. Vou já explicar...

Cada vez mais estamos cercados de muitas informações. A ciência, em si, evolui e isso é bom para a humanidade que, por sua vez, absorve (aquilo que lhe convém) e transfere conhecimentos para o cotidiano, melhor ainda, quando estes são aplicados adequadamente e sem expor tanto uma criança e sua família.

Antes, alguns comportamentos infantis, apresentados na escola, eram vistos, de certa forma, mais “naturais e comuns”, talvez, até mesmo pela escassez de algumas informações. Na minha época, as crianças que eram mais “agitadas”, eram vistas como os “bagunceiros” ou “danadinhos”. É claro que, pode ter passado “despercebido” algum possível diagnóstico ou, mais simples ainda, algum cuidado ou, simplesmente, alguma atenção mais direcionada, mas assim eram tidos.

Atualmente, a meu ver, percebo que alguns diagnósticos tornam-se “rótulos” em crianças e, mais, sem necessidade, o que resulta em uma exposição e, quando falamos em comportamento, é sério, pois exige conhecimento, compreensão, adaptação, paciência e respeito. Vejo, corriqueiramente, diagnósticos expostos no senso comum, sem um cuidado devido.

Como citei acima, os “danadinhos” da minha época, hoje, crianças em idade escolar com esse mesmo perfil, são tidas como “hiperativas”. A impressão que tenho é que a maioria das pessoas facilmente identifica uma criança hiperativa seja onde for. E, dependendo de como esta criança se saia na escola com relação à sua atenção, logo aparece um diagnóstico de “TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade)”, como se fosse da moda, mas sinceramente, não é! Não é fácil chegar a diagnósticos que precisam ser analisados com mais cautela.

Um exemplo bem simples e comum é ouvirmos falar que crianças, por volta dos dois anos, principalmente, as que estão em creches (já que estão em contato direto com outras crianças), quando começam aquela famosa fase das mordidas são logo rotulados como “agressivas”. Não podemos descartar aspectos "normais" que envolvem essa etapa, mas é claro que cada caso é um caso e, quando há necessidade de intervenção, no caso com os pais/família, deve ser sim ser visto como algo que merece atenção.

Quero deixar claro que não estou desmerecendo nenhum diagnóstico correto, pelo contrário, mas não acho interessante quando alguns * são fechados rapidamente (quando na realidade, diagnósticos bem feitos são um pouco mais demorados, estudados, feitos com exames também e por bons profissionais); * ou são “rotulados” por qualquer um; * ou por não profissionais de áreas especificas; * ou quando há exposição desnecessária como algo do tipo: “aquela criança ali é hiperativa” e a gente fica se perguntando como outra pessoa soube que esta criança é, de fato, hiperativa? Como essa informação foi repassada? Com base em quê se afirma isso? Ou seja, diagnósticos como hiperatividade, TDAH, autismo e alguns outros, não são fechados no “olhômetro”, precisam sim ser acompanhados e avaliados!

Ressalto, mais uma vez, que há uma gama de informações e estudos existentes diante de assuntos voltados a comportamento, com isso, é possível identificar e fechar, quando necessário, diagnósticos adequados e assertivos a alguma criança, com profissionalismo.

Conheço casos de famílias que tiveram o filho diagnosticado, ou melhor, rotulado, de hiperativo através de convivência e não de algum acompanhamento específico e adequado. Casos como este, tendem a gerar uma situação inesperada, preocupante, além de expor a família como um todo, pois na maioria das vezes, não há tanta discrição e o rótulo dado acaba sendo disseminado a outras pessoas, sem cautela.

Reforço ainda que coração de mãe e pai não se engana. Ao sentirmos que algo não está coerente no desenvolvimento de nossos pequenos, temos sim que procurar auxílio para um acompanhamento mais direcionado, mas sempre optar por profissionais que nos transmitam confiança e saibam lidar com comportamentos específicos.

Quando me refiro a “rótulo”, penso em algo não avaliado, algo do senso comum, do “achismo”, pois parece ser simples afirmar que uma criança tem isso ou aquilo...mas será mesmo que é? E a energia que toda criança tem para brincar na infância? E aquela dificuldade de concentração que crianças apresentam? Pois com tantos estímulos e possibilidades de explorar seu meio, podem não focar em algo especifico por muito tempo... Antes de surgirem os indevidos rótulos, devemos pensar na criança e seu tempo, em seu histórico, perfil familiar, etc. Não é frescura, mas sim, respeito. Achar que algum comportamento é isso ou aquilo, antes de afirmar, é melhor procurar auxílio e acompanhamento profissional. O "olhômetro" não é científico! 

Desculpem-me pelo texto grande, foi apenas um desabafo. Espero ter transmitido o que realmente penso.

E você? Já vivenciou alguma situação parecida?


Abraços,
Larissa Andrade.
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