Trabalhar com crianças



Imagem retirada da Internet

Tem que ter perfil! É fato!

Carisma, manejo, bom trato, flexibilidade, paciência ... acredito que estas e tantas outras competências são fundamentais para quem trabalha ou almeja trabalhar com crianças, principalmente, no âmbito escolar... sem contar que nesse caso, além das crianças, há os pais. Portanto, saber lidar com o outro é essencial. 

Há pessoas que, além de gostar de crianças, parecem ter “chama” para elas e quando decidem atuar profissionalmente com os pequenos, basta aliar o seu perfil comportamental aos estudos, juntando com teoria e prática, pronto! É claro que não é tão simples assim, mas quando a pessoa ama o que faz, é percebível tanto para crianças como para os pais. 

É prazeroso ver quando realmente há dedicação e empenho com crianças que são filhos de outras pessoas, assim é o trabalho da maioria dos professores, pois eles são fundamentais na parceria de educação e ensinamentos junto às famílias. É uma soma...o ideal é que assim seja! 

Como já havia postado aqui, no ano passado, Milena parecia não estar tão confortável com a “primeira tia” do ano (lembrando que na escolinha que ela estava, havia alta rotatividade de profissionais, portanto, a que iniciava com a turminha, geralmente, não era a mesma que concluía o ano com eles). Além da rotatividade que as crianças também percebiam...sim, elas percebiam (afinal, “do nada” aparecia outra “tia”), tinham que se adaptar novamente..ou não! Rsrs

Bom, mas a tia que deu continuidade e concluiu o ano com a turminha dela, pelo visto, deu certo. Ela parece ter conseguido atraí-los de maneira saudável, sendo notório pelas crianças e nós, pais.  Confesso que quando ela assumiu a turminha, logo pensei que seria mais uma que tão logo sairia (sabe-se lá o motivo que elas saem), mas ela fechou o ano com a turminha. Ela aparentava não ter experiência profissional anterior como tal, mas tinha a formação, que por sua vez, esteve aliada ao seu perfil comportamental e o próprio apoio pedagógico da escola com ela enquanto professora. Parecia conhecer as crianças há mais tempo, sabia descrever muito bem como cada um se comportava durante a aulinha e seus gostos. Torço que ela desenvolva uma carreira de sucesso em sua área de atuação. 

 No entanto, como Milena está em uma nova escola, por enquanto, está sendo tudo diferente e novo para ela e, claro, pra nós também! Nesse primeiro momento, posso dizer que a atual “tia” parece ser tão amável também e, em tão pouco tempo, já observou como Milena é, inclusive, nos pontuou sobre em que podemos trabalhar juntos para melhor desenvolvimento dela. Bom né? Já foram observados seus pontos positivos e quais ela precisa desenvolver. Assim, é possível sentir que nossa filha está sendo bem acolhida e nós, pais, também! Em minha opinião, escola que afirma sempre aos pais (mesmo os mais presentes) que está tudo bem sempre, hummm....sei não! Coração de mãe e pai pode até se enganar, mas a tendência maior, é que não se engana, mesmo! Sem máscaras, é melhor! É claro, que a escola e seus profissionais precisam sempre saber como tratar ao falar sobre a criança aos seus pais: manejo e educação são fundamentais. 

Escola eficaz é aquela que torna o aprendizado prazeroso e valoriza a relação família-escola. Ainda é cedo para entrar em detalhes, mas estamos na torcida que ela se adapte e que tenhamos a certeza que, para esse momento de nossas vidas, fizemos uma boa escolha, já que escolas perfeitas não existem, mas que podemos, em parceria, tornar a melhor pra nós! 

Abraços, 

Larissa Andrade.
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