Coração apertado


Quero compartilhar com vocês sobre meu coração que está apertado com a relação de Milena e sua escolinha.
Hoje quando fomos deixá-la, ela não queria ficar e, ainda no carro, já estava balançando a cabecinha com um “não” e começando a chorar. Ficamos a questionando o motivo, mas ela apenas dizia que queria voltar pra casa. Ainda assim, entramos com ela, mas estava chorando e era um chorinho sentido, bem sensível.  Fiquei disfarçando pra ela, mas a vontade era de chorar também, afinal estava a deixando em um lugar que ela não estava interessada em ficar naquele momento.  

Sei que não existem lugares perfeitos, assim como escolas perfeitas, mas o ideal é que haja um equilíbrio ao encontrarmos a escola para nossos filhos, ou seja, esta tem que ter um pouco do perfil da família, um pouquinho da “nossa cara”, ter um ambiente acolhedor e, claro, profissionais humanizados e com disponibilidade e perfil para trabalhar com crianças e também com os pais. Portanto, tentamos levar em consideração estes itens quando escolhemos esta escola para ela. 

O que mais me deixa preocupada é que tal comportamento, eu acredito que pode até acontecer com a criança, mas visto que este não é o primeiro ano dela por lá, não é legal que aconteça agora. Geralmente (não é via de regra), a criança apresenta este comportamento quando está em fase de adaptação, quando é o primeiro ano dela na escola ou, até mesmo, a primeira vez dela naquela escola (quando os pais trocam os filhos de escola)...o que no nosso caso, não é nenhum destes exemplos, afinal é o terceiro ano dela por lá. 
Tal situação está ocorrendo há alguns dias ou até mesmo desde o início do ano letivo, mas quanto ao choro, veio acontecer precisamente hoje. 

Estávamos viajando e foi ótima a viagem...pro Nordeste então, nem se fale =)...mas enfim, este assunto pode ser cenas de um próximo capítulo rsrsrs.
Entretanto, durante a viagem, mesmo se divertindo, várias vezes Milena nos perguntava se ela iria para a escola e sempre respondíamos que assim que retornássemos, ela iria sim. Mas sempre também perguntávamos a ela se estava com saudades da escola e ela dizia que sim, mas quando perguntávamos se ela queria ir pra escola, logo ela respondia de uma maneira bem descontraída: “não” ou então, “não, papai e mamãe, a escola está fechada porque está de noite”. Antes de viajarmos, procuramos a supervisora da escola para falar sobre tal situação, a mesma nos recebeu com atenção e simpatia, informando que desconhecia, mas que iria averiguar junto à professora e, independente do que estivesse acontecendo, a escola iria tentar reconquistá-la para que ela se sentisse mais motivada para ir. 

Às vezes, fico me questionando será se é porque é só uma “tia” para uma turminha com pouco mais de quinze coleguinhas e, talvez, por isto, Milena não tem a atenção necessária e, sim, só superficial? Ou quem sabe, o lúdico, as brincadeiras não estão sendo exploradas como deveria? Um ponto que deve ser melhorado bastante mesmo nesta escola é a mudança de “tia”, pois acontece com freqüência e quando a criança cria um vínculo com a mesma, logo aparece outra, acho uma situação muito complicada, mas...... Tenho a impressão que estas e outras questões podem estar contribuindo com este nosso momento. Fico aqui pensando e muito mesmo!

Bom, mas quero mesmo é que ela tenha prazer em ir e que se sinta bem e acolhida em estar lá. Mudar de escola nesta época em que as aulas já começaram, não sei se é viável, mas quem sabe?!! Estamos estudando a possibilidade de mudar o horário dela, pois também pode ser o sono pela manhã que pode estar contribuindo, contudo, por questões de “logística” e dinâmica familiar, ainda não fizemos tal opção. 
Enfim, já pensamos sobre várias coisas e, conforme for, brevemente, postarei para vocês. 

E vocês, já vivenciaram esta situação? Caso contrário e/ou caso ainda não tenham filhos na escola, de qualquer forma, fiquem à vontade para sugestões.

Abraços, 

Larissa Andrade.

Conversas de Pai e Mãe


 
Imagem retirada da Internet

Não é regra por aqui, mas de vez em quando isto acontece, acho até que desde que Milena era bebezinha e creio que também pode acontecer na maioria das famílias. 

Quando um filho chega, tudo muda, o que era do casal passa a ser da família e assim também são as conversas, principalmente ao telefone, quando um dos dois não está por perto em determinado momento. Antes a conversa do casal era bem assim: 

- Oi meu amor, tudo bem?
- Oi amor, adorei sua ligação. Tudo bem e com você?
- Estou com saudades...
- Eu também estou com saudades, mas logo logo vamos nos ver..
- O que você quer fazer hoje quando eu chegar?
- blá blá blá...

Com a chegada do filho:
- Oi meu amor, cadê nossa princesa?
- Oi meu amor, está aqui brincando.  - Filha, fale aqui com papai ao telefone.
-  blá blá blá....
- (Retornando para a mamãe) E você, está tudo bem?  ........

E se a criança estiver um pouquinho resfriada:
- Oi meu amor, cadê ela? O narizinho dela ainda está escorrendo?
- blá blá blá...
- E você, como está? ...

E assim vai, ... os filhos passam a ser a nossa prioridade, afinal eles são fruto de uma relação!
Parece até meio bobo esse texto, mas sempre fico pensando neste ser que chega e muda tudo, dá mais sentido à vida, traz mais cor e brilho, que nos faz aprender tanto, multiplica mais ainda o amor que lhe fez chegar ao mundo, mas que junto nasce mais amor...o amor incondicional de mãe e pai, que traz muita felicidade e deixa a felicidade bem aqui ó...ao lado e bem juntinho...a daqui se chama Milena. 

Abraços,

Larissa Andrade.

Top Five do Recanto das Mamães Blogueiras

Olá! 

Hoje meu blog está em festa...

Olhem o que ganhei: 



Sabem quando criança ganha algum brinquedo que almeja? É assim que estou... 

Estou mega felizzz!!!



Agradeço à Equipe do Recanto por este reconhecimento e carinho, afinal é um grande privilégio para mim que tenham gostado do post.

 Agradeço também a todos que estão acompanhando o meu blog!

MUITO OBRIGADA !!

Abraços, 

Larissa Andrade.

Mamãe, papai, eu quero!!


 
Imagem retirada da Internet

Não sei com vocês, mas por aqui, Milena já descobriu que tem que pedir para (possivelmente) ganhar algo...e como pede (rsrs)!!
As propagandas da TV são excelentes para incentivá-la, pois cada vez que passa algum brinquedo que ela quer, logo vem: Mamãe, papai, compra pra mim?! Eu quero esse aqui, por favor, por favor!”

Um dia desses, passou a propaganda do Pluto que tem comandos sonoros e vem acompanhado de um apito e ela prontamente: “mamãe, eu quero esse aqui, eu quero o apito do Pluto” (acho que se eu comprar um apito à parte, sai mais barato kkk).

Entre essa e outras, muitos pedidos foram feitos: A boneca Baby Alive (que segundo ela, é a Baby “Alaigue”), o Golias e praticamente todos os personagens do Meu Amigãozão, My Little Pony, Pica-Pau e alguns outros mais para aumentar a lista. 

E em lojas de brinquedos? Aí a variedade aumenta, mas sempre tem um que lhe chama mais atenção e logo vem o pedido. Estes dias, estávamos em uma e ela viu a Nessa (também do Meu Amigãozão) e de lá pra cá, de vez em quando estamos escutando: “mamãe, papai, eu quero comprar a Nessa”, “Vamos comprar um dinheiro pra levar a Nessa?”.

Tem vezes que é até engraçado, pois quando ela pede, diz: “Mamãe, eu quero só um!”. (ainda bem hein?! rsrs)

Se nós compramos? Todos não dá ($$$$$$), a conta bancária não acompanha! Nesses casos, explicamos a ela (várias vezes) que não é possível comprar, mas que ela possui outros brinquedos tão bons quanto o que ela quer (geralmente falamos as vantagens destes). De qualquer forma, ela continua insistindo... não é qualquer resposta que é válida pra ela. Uma figura!!
Não somente tal resposta, mas acredito que não é interessante darmos tudo que a criança pede. É importante ensinarmos que o que temos e poderemos ter, deve surgir através de esforços e, por outro lado, não dá para termos tudo o que queremos na vida. Tem que ter prioridades e foco!

Acredito que em fases da criança como esta, já é possível também, iniciar uma básica educação financeira e, conforme vai crescendo, vai entendendo como fazemos para comprar determinadas coisas e o valor embutido nessas.

Diante disto tudo, fico pensando que, por enquanto, os pedidos são até “acessíveis”, pois são bonecas, jogos, pelúcias, dentre outros. Futuramente, possivelmente vamos escutar: “Mamãe, papai, me dá um tablet.. um smartphone (sem contar com as futuras tecnologias).. dinheiro para sair com os amigos.. um carro.. viagens.. etc... e isso ainda pode vir acompanhado de um: “mamãe, papai, mas meu (a) coleguinha já tem..”  (rsrsrs).

E por aí, já começaram os pedidos?
Abraços, 

Larissa Andrade.
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