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Se há algo que toda mãe, ou a
maioria, costuma fazer é refletir sobre o seu “ser mãe”, mas, talvez, para
algumas, isso parece não incomodá-las, pois podem ser mais tranquilas quanto ao
assunto ou, até mesmo, porque não param para pensar sobre isso (também não
significa que não estão exercendo o seu papel materno adequadamente). Para
outras mães, isso é algo mais constante, diria, até mesmo, mais intenso, seja
porque são mais detalhistas e se cobram mais em suas diversas atuações sociais
(mulher, profissional, esposa, etc.) e, com a maternidade, não seria diferente,
esta reflexão fica mais acentuada.
Geralmente, estamos nos (auto)
avaliando se somos a melhor mãe possível com o intuito de não errar, pois mesmo
em meio às diversas situações (até as mais difíceis) que a vida proporciona,
queremos desfrutar da maternidade, não somente como uma mulher que tem filhos, simplesmente por tê-los,
mas sim, uma mulher que quer cuidar, ensinar, educar...se dedicar aos filhos. É
tarefa fácil? Não, mas quando há um querer, tudo é possível.
Um dia desses, esteve em minha
casa, uma moça prestando serviços de diarista. Ela, esforçada, “virada”,
daquelas mulheres que fazem de tudo em pouco, principalmente dentro de casa e,
dentre suas funções, ela é mãe de 3 filhos, com idades aproximadas de 15, 8 e 2
anos. Na última gestação, trabalhava dentro de uma cozinha industrial e, às 06h
da manhã, já tinha que estar na empresa para o preparo do café da manhã dos
operadores do primeiro turno e, se não me engano, saía por volta das 22h. Bem
puxado e assim trabalhou do início de sua gestação até às vésperas do parto. Por ter percebido o quão foi difícil
trabalhar dessa maneira nesse período, já que a empresa não deu a devida atenção à
sua gravidez, decidiu que com este terceiro filho seria diferente. Iria parar
de trabalhar para se dedicar a ele e assim fez.
Em uma das vezes que ela esteve
aqui, ao me ver ajudando Milena a retirar as meias e o tênis, ela parou pra me
observar e falou “você é ótima mãe, né?!” e, disse, “será?, preciso melhorar em
tanta coisa e nem sempre é tão fácil como parece”. Vi que ela parou rapidamente
para refletir e me falou que os outros filhos ela teve por ter, trabalhava
muito e nem dava a devida atenção, mas que com o terceiro filho seria diferente
e, como teria mais tempo, iria se dedicar mais aos seus filhos. De fato, ela não
queria ser mais somente mãe dos filhos dela, mas ser “A” mãe deles. Confesso que até me emocionei quando a ouvi
falando de seus sentimentos e de sua disposição para fazer o melhor por seus
filhos. Parece uma situação simples, mas sempre me identifiquei com assuntos
relacionados à família, maternidade e tantas relações sociais.
Quantas mães são assim? Com o
tempo se dão conta que podem ser melhores e, mesmo trabalhando fora ou não, mas
decidem ser a melhor mãe para seus filhos. Ainda que eu tenha uma experiência
diferente da dela, pois ainda não tenho três filhos, mas também tenho essa
mesma meta, de buscar sempre melhorias. Claro que nem sempre algumas coisas
saem conforme planejamos, mas acabam nos fortalecendo para novas experiências. Não
sou mãe perfeita, mas cada vez mais, estou aprendendo (sim, aprendendo) que,
principalmente, a infância de uma criança é tão fundamental para contribuir
para quem ela será no futuro e quais os benefícios levará para sua vida adulta.
A fase é linda, mas passa rápido e, cabe a nós, darmos as devidas prioridades. Tarefa
nada fácil, mas como diz um trecho da música Monte Castelo, de Legião Urbana:
“... É só o amor, é só o amor, que conhece o que é verdade...”.
Como uma básica comparação...Sabe quando estamos focando em
nossa carreira profissional e corremos atrás de tantas qualificações através de
cursos, palestras, especializações, etc.? Isso contribui para melhorarmos o
nosso currículo e, claro, indica que estamos dispostos a melhorar desempenho e
a conquistar mais crescimento profissional, seja com um aumento salarial, com mudança
de cargo, reconhecimento de seu trabalho...Tudo isso significa que estamos
querendo sair daquela frase, “eu sou um(a) profissional”, mas queremos fazer a
diferença e dizer “eu sou “A” (O) profissional”. Dá mais ênfase, mais segurança
e, claro, favorece o crescimento pessoal e profissional. Isso é apenas um
exemplo que podemos ser assim também com a maternidade, estendendo-se tanto a
nós, mães, mas, os pais em geral...
Isso me faz pensar que nunca é tarde para querer mudar algo em nossas vidas, inclusive no que se refere à educação e criação de nossos filhos. O querer mudar já é o primeiro passo, não necessariamente, para ser uma mãe perfeita, mas a melhor mãe que podemos ser para nossos filhos, simplesmente, ser “A” mãe.
E você? É “A” mãe? Já refletiu
sobre isso?
Abraços,
Larissa Andrade.
amiga muitas vezes precisamos ouvi
ResponderExcluiro que sempre estamos na busca
pois ser uma boa mãe para nossos filhos
é uma busca que nunca acaba
parabéns sempre te leio e te acompanho
tenho certeza que é a melhor mãe pra seus filhos
Linda Semana
beijokas da Nanda
Mamãe de Duas
Google+Nanda
Oi Nanda,
ExcluirA sensação que estaremos sempre buscando ser a melhor mãe que podemos ser para nossos filhos, parece ser contínua, pois queremos o melhor pra eles.
Obrigada pelo carinho,
Larissa Andrade.
Ando pensando nisso esses dias.. Meu momento de ser mãe está chegando e tenho ficado meio receosa com tudo, educação principalmente... Mais temos que viver e deixar rolar! né?
ResponderExcluirhttp://sendomaeaos20.blogspot.com.br/
Oi Gabi...
ExcluirTá chegando, hein?! que momento gostoso!
Acredito que o nosso instinto materno, que estava ali "guardadinho", já nos acompanha desde a gravidez e, conforme a criança vai crescendo, aprendemos muito com ela e as coisas vão fluindo. É claro que nem tudo é fácil, mas quando nos propomos a cuidar, a nos dedicar, vamos percorrendo novos caminhos, com um pouco de receio sim, mas mais dispostas a sermos "a" mãe.
Bjos,
Larissa Andrade.
Ainda não sou mãe mais planejando uma gravidez e já estou me fazendo essas auto avaliações.As vezes acho que vou enlouquecer com tantos questionamento que eu mesma me faço!
ResponderExcluirOi Luh,
ExcluirPensamos em tantas coisas, né?! rsrs Mas procure ficar calma e viver cada fase e suas prioridades, assim você fica mais relaxada e desfruta melhor de cada momento. Vai dar tudo certo!
Beijos,
Larissa Andrade.
Larissa, muito bem colocado seu pensamento. Temos que enxergar as nossas qualidades como mães, mas com o pensamento de sempre poder melhorar nos aspectos que consideramos importantes. Acredito que podemos acalmar a culpa (que sempre nos acompanha) usando-a para o bem. Meu termômetro normalmente é o seguinte: quando me sinto culpada por algo significa que alguma coisa tá errada. Penso no que posso fazer para melhorar esse sentimento e acabo melhorando como mãe. Ótimo post! Um grande beijo
ResponderExcluirOi Gisa!
ExcluirAcredito que a perfeição materna não é fácil alcançá-la, mas podemos fazer diferente e nos tornamos a melhor que podemos ser. Na maioria das vezes, nem precisa de muito. Por aqui, tenho tentado fazer o mesmo, por isso, tenho feito com mais intensidade estas reflexões para ver em que posso melhorar.
Beijos,
Larissa Andrade.
Adorei o post e sua colocação!! Eu me esforço ao máximo para ser a melhor mãe pro meu filho, sei que erro, mais com os erros que aprendo!!
ResponderExcluirBeijos,ótima semana!!
Oi Ludmyla,
ExcluirSão com nossos erros que conseguimos enxergar o que falta ou que pode ser aprimorado. Mas, nós, mães, por querermos o melhor para nossos filhos, tendemos mais a achar que estamos errando. Mas, vamos nos dedicando e dando a devida atenção que teremos resultados benéficos.
Beijos,
Larissa Andrade.
Oi Larissa! Seu texto é maravilhoso e muito parecido com um que fiz hoje sobre as culpas da maternidade e como podemos descomplicar...
ResponderExcluirQuero te convidar para visitar meu Blog e participar da campanha "Descomplicando a Maternidade"
Te espero
www.20minutospratudo.wordpress.com
Oi Ariane,
ExcluirIrei visitar sim.
Obrigada pela visita, seja bem-vinda aqui.
Bjs,
Larissa Andrade.
Que lindo Larissa, seu texto faz a gente refletir sobre prioridades...
ResponderExcluirVc tem razão em tudo o que disse.
Amei!
http://antesdopositivo.blogspot.com.br/
Oi Nathy,
ExcluirFeliz que tenhas gostado do texto. Assim como em diversos âmbitos de nossa vida, estabelecer prioridades é fundamental e, com a maternidade, não seria diferente.
Beijos,
Larissa Andrade.
Há 3 anos em terapia, posso dizer que estou tentando ser a mehor mãe possível. Porque A mãe, infelizmente, não dá. Vamos falhar, errar e faz parte. Como eu me cobro muito, tenho trabalhado bastante esta questão de querer ser "perfeita". Bom saber que mesmo falhando, somos amadas. Até porque eles também vão falhar e saber que os pais não são perfeitos, ajuda-os a aceitar os erros. Adorei a reflexão! Bjks
ResponderExcluirOi Myriam,
ExcluirEu também me cobro muito, confesso que até melhorei mais. Mas, na maternidade, estou aprendendo que isso é algo contínuo. A perfeição está longe de alcançarmos, mas ser a melhor mãe que podemos ser, "A" mãe para nossos filhos, acho que podemos conquistar. É claro que teremos falhas, erros, cansaço, mesmo difícil de aceitarmos, faz parte...mas a gente continua se esforçando, né?!
Bjoss,
Larissa Andrade.
Ei Larissa!
ResponderExcluirJá pensei nisso muitas vezes. Acho que serve pra refletir mesmo. Não somos perfeitas e com certeza há sempre mais a aprender.
Beijo!
Oi Andreia,
ExcluirDá até um alívio saber que a perfeição não é alcançável, mas há sempre o que aprender e, claro, aprimorar.
Bjos pra vc e Pititico,
Larissa Andrade.
Olá,
ResponderExcluirObrigada pelo carinho, seja bem-vinda.
Bjos,
Larissa Andrade.
tento ser uma ótima mãe sabe , mas confesso que erro e que também acerto em muitas coisas o ser mãe é com certeza errar e aprender .
ResponderExcluirhttp://aberturadoblogg.blogspot.com.br/2014/12/look.html
Oi Luiza,
ExcluirÉ bem isso mesmo. Na maternidade, sempre estaremos errando e acertando e são através dos que consideramos erros que aprendemos mais e fortalecemos nosso papel de mãe. Não é fácil, já que a perfeição não existe, mas a nossa dedicação pode favorecer para sermos o melhor que podemos ser.
Bjos,
Larissa Andrade.
Olá Larissa, gostei muito do seu post...geralmente, como mães, nos cobramos demais...a sensação que tenho é que sempre esta faltando algo, pq não posso ficar com meu filho por todo o tempo (pois trabalho fora), mas será que seria diferente se eu pudesse ficar em casa? Não sei...Só sei de uma coisa, como vc disse, eu quero ser "A" mãe, quero que meu filho veja em mim uma amiga, confidente, alguém que ele poderá contar sempre, pois o amo demais.
ResponderExcluirBjks
Estou te seguindo, se quiser me conhecer melhor segue o link do meu blog.
http://blogdalidianaleite.blogspot.com.br/
Olá Lidiana,
ExcluirSeja bem-vinda!
Acho que todas nós, mães, sempre ficaremos com aquela sensação que está faltando algo, pois queremos o bem dos nossos filhos e por termos que conciliar e adaptar nossos deveres diários a eles. Mas fico certa que, podemos nos esforçar para sermos e termos o diferencial, ser "A" mãe para eles, mesmo longe da perfeição.
Vou lá conhecer seu blog,
Bjos,
Larissa Andrade.
Parabens pelo post!!!!!!! Simplesmente adorável!!!!!! http://www.amormae.com.br
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