Crianças e a ingestão de água



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Nós bem sabemos o quanto a ingestão de água é importante para o nosso corpo com seus tantos benefícios essenciais à nossa saúde, portanto, tomá-la várias vezes ao dia e em quantidades indicadas é fundamental, mas e quando a criança não bebe muita água?

Foi o nosso caso, pois desde quando Milena era bebê e iniciou a ingestão de água, ela não demonstrou tanta afinidade com o líquido e isso não era bom, né? Começamos a oferecer água de côco e ela tomava numa boa, mas a pediatra sugeriu que continuássemos a oferecer água mineral, pois ainda que ambas fossem importantes, uma não substituía a outra. Frutas que contém mais água, também passaram a ser mais consumidas por aqui.

Bom, mas de lá pra cá, já usamos várias “técnicas” que criamos para que ela ingerisse mais água durante o dia, pois por bebê-la pouco, causou uma sofrida prisão de ventre (sem querer ser dramática, mas sofríamos todos juntos) e, diante dessa situação, toda a família se envolveu e ainda se envolve com um simples oferecer água a ela.

Conforme ela foi crescendo e fazendo uso de copos, fomos investindo em diversos modelos para estimulá-la, começou com o copo de transição e, com o tempo, de canudos, canecas, garrafinhas e por aí vai...até hoje, temos quase uma coleção (rsrs). Para facilitar que ela mesma pegue a água, deixamos os copos plásticos em uma gaveta que fica ao alcance dela, bem como o próprio bebedouro. Isso contribui muito!

Já fomos a uma nutricionista e ela nos deu algumas orientações que favorecem tanto a alimentação, bem como a ingestão de líquidos e nos ajudou bastante.

Aqui em Manaus é muito quente (mesmo) e, nesta época do ano, aumenta o calor por aqui, pois os termômetros marcam rapidamente uns 40°, e, nós, adultos, tomamos bem mais água e, de certa forma, temos que ser exemplo à Milena, por isso, como uma das nossas estratégias, já que ela ainda não pede tanta água espontaneamente, cada vez que bebemos água, oferecemos a ela também. Temos que oferecer várias vezes, pois na maioria das vezes, é apenas um gole que ela toma.

Já pedi apoio na escola para que ofereçam água pra ela, quando perceberem que ela não demonstra sede e mesmo que não tenha pedido, por isso, todos os dias, envio na lancheira dela, um copo plástico. Quando vou buscá-la na escola, levo uma garrafinha de água para ela ir brincando e, claro, tomando.

Com essas combinações, já conseguimos alguns avanços, pois, em alguns momentos, ela já passou a pedir espontaneamente. Parece até que ela aprendeu a sentir sede (estranho né? mas foi!). Algumas vezes me pede para beber água, como se algum dia eu tivesse proibido rsrsrs. Mesmo tendo aumentado um pouco mais, talvez não seja o suficiente, mas chegaremos lá!

Parecem dicas simples, mas espero que contribua caso alguém esteja com a mesma situação com o filho. 
E por aí, como anda o consumo de água com os pequenos?
Abraços,
Larissa Andrade.

O que fazer com roupas e acessórios do bebê que não servem mais



Roupas e acessórios, principalmente de bebê, são itens que, rapidamente, ficam sem uso e, quando nos damos conta, estão parados, pois não servem mais, seja porque a criança mudou de tamanho de roupa ou porque o sapatinho não cabe mais. Isso se estende a berços, brinquedos e etc. Quando não temos tanto espaço em casa para guardá-los, aí realmente algo precisa ser feito. 

Claro que sempre há alguma roupinha, um brinquedinho que queremos guardar como recordação de alguma fase do nosso bebê, até comentei sobre isso AQUI, mas pra isso, logo damos um jeitinho e conseguimos um espaço. Afinal, são itens que têm um valor sentimental e que, provavelmente, serão lembrados com muita emoção e carinho e renderão longas histórias no futuro. 

Como não dá pra guardar tudo, mas e o que fazer? Listei aqui algumas opções: 

- Doação: Além de ser uma bela ação solidária, faz bem pra nós mesmos quando doamos algo que servirá a alguém. Mais bem fará ainda a nós, quando sabemos que quem recebeu, usou e cuidou com carinho. Pode ser doação para abrigos, casas de apoio, comunidades e tantos outros lugares que há crianças. Será sempre útil, tenha certeza! É importante que o item a ser doado, ainda esteja em boas condições de uso. Por aqui, já fiz várias doações de roupas, jogos de berço, calçados, brinquedos e tantas outras coisas. 

Quando engravidei, mais duas colegas também estavam grávidas. A bebê da que nasceu primeiro, logo foi perdendo algumas roupinhas e fizemos uma “sociedade”, sem nenhum problema, afinal eram itens de bebê e bem cuidados. É claro que, se você quiser doar para alguma amiga ou alguém da família, é bom checar se a pessoa tem alguma restrição quanto a isto. Caso ela não aceite, respeite! 

- Feira de troca de brinquedos: Em algumas cidades, esporadicamente, ocorre a feira. É um momento em que as crianças participam levando algum brinquedo seu para trocar por outro. O objetivo é evitar o consumismo e permitir que as crianças troquem por algo de seu interesse, independente, do valor do brinquedo na hora da troca. As redes sociais têm contribuído para divulgar quando há feiras de troca.

- Vendas: Se há algum item do seu filho que você acredita que dá pra ser vendido. Que tal? Móveis e alguns acessórios como carrinho, cômoda, berço, poltrona de amamentação, etc., sempre são procurados por outros pais que estão montando o enxoval e buscam pagar um pouco menos em relação ao novo (desde que estejam aproveitáveis). Além de anunciar em classificados de jornais, há várias opções para divulgar seu produto, como por exemplo, em sites como OLX e Bom Negócio. Há ainda, vários grupos de venda no Facebook e Whatsapp e a maioria é direcionado para produtos somente de meninos ou de meninas.

- Brechó/ Bazar: Além desta opção no meio virtual, é bem comum encontrarmos grupos de mães que se reúnem para vender alguns itens por precinhos que cabem no bolso. Na oportunidade, dá vender e comprar também. 

- Guardar para o próximo filho (a): Para quem pretende ter outro filho em um período não tão distante do primeiro, é possível guardar a maioria das roupas, por exemplo. Como no início da gravidez não terá como saber o sexo do bebê, as roupas e acessórios unissex podem ser reaproveitados. Se preferir aguardar até a confirmação e for o mesmo sexo que o primeiro, praticamente tudo pode ser reaproveitado, dá até pra economizar assim!

Espero que estas opções contribuam para quem quer “desapegar” de alguma roupinha, calçado ou, até mesmo, algum móvel que está sem uso dos pequenos, pois se deixamos de fazer essas arrumações por muito tempo, pode ser que algumas peças fiquem amareladas e paradas tomando espaço. 
É importante lembrar que o ideal é que as peças a serem doadas ou vendidas, estejam em ótimo estado de conservação e bem higienizadas.

E você? O que costuma fazer quando as roupas e acessórios do seu filho não servem mais?

Abraços,

Larissa Andrade.

Filhos, como crescem!



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Já comentei aqui o quanto eu sou uma pessoa nostálgica e, com a maternidade, parece que esse sentimento ficou mais acentuado em mim, mas é uma nostalgia saudável, gostosa, daquelas que quando sinto, ou melhor, quando sentimos por aqui, sorrisos são esboçados, histórias são contadas (algumas são até repetidas), lembranças vêm à tona como se fosse algo vivido “ontem” ou “um dia desses”, desde os primeiros momentos recheados de emoção e descobertas pra todos nós. Um misto de sentimentos que nos remete da gravidez até...acredito que é pra sempre, hein?! Por aí é assim? : )

De uns tempos pra cá, olhamos pra Milena e vemos o quanto ela cresceu, não temos mais um bebê aqui, temos uma criança que está aprendendo tanta coisa e tantas outras a desenvolver em seu tempo. Seu tamanho que, não precisa de medidor de altura, basta olhar.

Já vivenciamos algumas fases, umas até antes do esperado devido prematuridade ao nascer e, acredito que, se há saudosismo, é porque foram momentos bem vividos. Além desse lado nostálgico, há um sentimento de expectativa pela fase atual e por tantas outras que virão. Se eu pudesse descrever filhos e suas fases, diria que são como uma caixinha de surpresas, cheia de novidades, dúvidas, descobertas e, mesmo com alguns comportamentos esperados em determinadas fases, se não fazem algo “esperado” em uma delas, eles nos surpreendem e demonstram outras ações sábias que nos enchem de orgulho.

Esses ápices destes sentimentos, ao vê-la, têm sido frequentes por aqui e, ao mesmo tempo, me questiono se estaremos preparados para as novas fases...a época escolar e os estudos, novas brincadeiras, a adolescência e por aí vai...dá um leve arrepio de pensar neste futuro. Daremos conta? Mas descobri que, quando nos tornamos pais, a própria natureza se encarrega de nos preparar, não é? Afinal, não nascemos já sabendo como trocar fraldas ou como carregar um bebê no colo direitinho ou, até mesmo, como lidar com situações inesperadas. Filhos nos transformam!

E assim, vamos contemplando mais ainda as nossas descobertas como pais, pois em um piscar de olhos, quanta coisa muda e não é somente nos tamanhos de roupas e calçados, mas também no coração. O amor só aumenta! 
Abraços,

Larissa Andrade.

Doação de frascos para armazenar leite materno



Na minha fase de amamentação descobri a importância do frasco que armazena o leite materno, pois eu precisava retirar o leite para Milena que, inicialmente, tomava através da sonda e, até o momento que, de fato, ela teve o estimulo à sucção.  Era uma rotina diária e, quem é mãe de prematuro, bem sabe como é! 

Com o tempo, o meu leite foi diminuindo e não vivenciei a tão sonhada fase e, consequente, também não iria conseguir doar leite materno. No entanto, pensei em quê poderia contribuir com outros bebês prematuros (ou não) e outras mamães e, visto que eu não poderia doar leite materno, que tal se eu doasse os frascos para armazenamento de leite materno? Foi o que fiz, pois lembro que, mesmo em maternidade particular, havia momentos que não tinha frascos, seja porque algumas mães retiravam bastante quantidade e precisavam de mais frascos ou outras mães que, ao receber alta, não retornavam para fazer a devolução ou ainda devido a demanda de leites maternos armazenados.

Bom, mas de lá pra cá, junto alguns frascos e, pelo menos, uma vez ao ano, faço a doação. Esta semana, doei alguns novamente. Ainda que seja uma simples ação, sei que, de certa forma, agrega ao Banco de Leite que contribui com mães e bebês na fase da amamentação.

Como dica para quem quiser doá-los, eles precisam ser esterilizáveis, de vidro e com tampa plástica, como os de café solúvel ou maionese. Para fazer a doação, procure o Banco de Leite Humano e, o melhor, a coleta é feita em casa. Caso você tenha leite materno para doar, melhor ainda! Quando o estoque de frascos para armazenamento de leite está em baixa, algumas maternidades e/ou bancos de leite realizam campanha para arrecadá-los.

Para facilitar, no link abaixo, há uma relação de bancos de leite de vários estados com os respectivos contatos:


Doe frascos!

Abraços, 

Larissa Andrade.
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